História do voto feminino no vestibular

mulheres votaram pela primeira vez

Vamos juntas analisar sobre a história do voto feminino no vestibular?

UFRGS (2022)

Assinale a alternativa correta sobre a história da luta das mulheres brasileiras por seus direitos desde o final do século XIX.

  1. As mulheres, com a Proclamação da República e a promulgação da Constituição de 1891, garantiram o direito ao voto e elegeram suas primeiras representantes.
  2. As militantes operárias, na Primeira República, lutavam contra as desigualdades nas relações de trabalho, defendendo a igualdade salarial frente aos homens.
  3. A atuação política das mulheres, durante a ditadura civil-militar, restringiu-se ao Movimento Feminino pela Anistia, devido à repressão implementada pelo regime.
  4. A elaboração da Constituição de 1988 foi realizada somente por constituintes homens, já que as mulheres haviam perdido seus direitos políticos durante a ditadura.
  5. As lutas do feminismo negro no Brasil iniciaram-se na segunda década do século XXI, com a disseminação do acesso à internet e às redes sociais virtuais no país.

A alternativa correta é a letra “B”. Vamos analisar as outras alternativas?

A história do voto feminino já foi tema de vestibular e, por isso, é muito importante estudar o tema. A questão da UFRGS (2022) sobre a história da luta das mulheres brasileiras por direitos políticos nos convida a refletir sobre um tema fundamental para a compreensão da nossa sociedade. Ao analisar as alternativas da questão, podemos perceber a complexidade e a riqueza da trajetória das mulheres em busca de seus direitos. Sendo assim, vamos aprofundar essa discussão e explorar as diferentes fases da luta feminista no Brasil. Vamos entender os desafios que as mulheres enfrentaram e continuam enfrentando?

A exclusão do voto feminino e a Constituição de 1891

Embora a Proclamação da República e a Constituição de 1891 possam ser entendidas como um avanço democrático, as mulheres permaneceram à margem do processo político. A exclusão do voto feminino era um reflexo da visão patriarcal predominante na época, que relegava as mulheres ao âmbito doméstico.

As mulheres operárias e a luta por igualdade salarial

Na Primeira República, com a intensificação do processo de industrialização, as mulheres passaram a ingressar em massa no mercado de trabalho. No entanto, enfrentavam condições de trabalho precárias, insalubres e desigualdades salariais em relação aos homens. As mulheres operárias foram protagonistas de importantes lutas por melhores condições de trabalho e por igualdade de direitos. No campo, as condições ainda eram mais injustas.

A ditadura civil-militar e a resistência feminista

Durante a ditadura civil-militar, o movimento feminista enfrentou forte repressão. Inúmeras mulheres foram presas e sofreram violência, inclusive com seus filhos. No entanto, as mulheres não se calaram. Organizações e grupos feministas continuaram atuando, buscando garantir direitos básicos e denunciando as violações sofridas. O Movimento Feminino pela Anistia foi um exemplo importante dessa resistência.

A Constituinte de 1988 e os avanços para os direitos das mulheres

A Constituição de 1988 foi um marco importante para os direitos das mulheres no Brasil. Elaborada com a participação de mulheres constituintes, a Carta Magna trouxe avanços significativos em diversas áreas, como igualdade entre os sexos, direitos reprodutivos e combate à violência doméstica.

O feminismo negro e a interseccionalidade

O feminismo negro no Brasil tem raízes históricas profundas e tem sido fundamental para a construção de um movimento feminista mais inclusivo e representativo. Ao mesmo tempo, as mulheres negras enfrentam uma dupla opressão: o racismo e o machismo. Nesse sentido, a interseccionalidade, conceito que busca analisar as diferentes formas de opressão que se cruzam, é fundamental para compreender a complexidade da experiência das mulheres negras. Em 1988, aconteceu o primeiro encontro de mulheres negras, na cidade de Valença, interior do Rio de Janeiro.

A história do voto feminino e a luta por direitos

A luta das mulheres brasileiras por seus direitos é uma história longa e marcada por muitas conquistas, mas também por grandes desafios. Por isso, é fundamental analisar a questão da UFRGS e aprofundar o tema, podemos perceber que a igualdade política para mulheres ainda é uma construção em curso. Para tanto, basta lembrar a questão da representatividade feminina nos cargos políticos. Portanto, é fundamental continuar a luta por uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as mulheres possam exercer seus direitos plenamente. A história do volto feminino no Brasil e no mundo é uma história marcada por lutas.

Aproveite as dicas para aprofundar os estudos

  1. Bertha Lutz foi um nome de suma importância na luta por direitos políticos femininos. Leia a análise de uma questão do vestibular da UFMS neste link.
  2. “As sufragistas” é um bom filme sobre a luta políticas das inglesas. Assista o trailler aqui.
  3. Mais leitura nesta página.

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